sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tiro com arco

Tiro com arco é um esporte que para muitos ficou no passado, quando na verdade ocorre exatamente o inverso. É uma das modalidades olímpicas que mais evoluiu com o passar dos anos e hoje em dia utiliza materiais de ponta no clássico arco e flecha das histórias medievais.

A modalidade é disputada sempre em disputas um contra um (ou equipe contra equipe) em sistema eliminatório, o que é garantia de emoção até o final, tornando a modalidade bastante atraente para transmissão televisiva.

Normalmente todos os títulos, individuais e por equipes, ficam com a Coréia do Sul, tanto no masculino quanto no feminino. Em Beijing os sul-coreanos dominaram, porém não com a intensidade esperada, perdendo nas disputas individuais para a chinesa e o ucraniano.

domingo, 21 de setembro de 2008

Badminton

O Badminton é um esporte que conheço a algum tempo e pelo qual me apaixonei durante o Pan do Rio de Janeiro. Tive a oportunidade de assistir a um dia de competições no Rio Centro e pensei: Um dia ainda vou jogar isso.
Engraçado como as coisas acontecem quando menos se espera. Um sábado a tarde recebo um telefonema com um convite para fazer um curso de capacitação promovido pela Febarj (Federação de Badminton do Estado do Rio de Janeiro) e pela Prefeitura.
Apesar do curso ser no Miécimo da Silva, lá do outro lado da cidade, e de na época eu dar aula de tênis aos sábados pela manhã, lá fui eu conhecer o esporte através do excelentes professores Pina e Nelson.
Já capacitado, mas sem a prefeitura liberar as verbas prometidas para o desenvolvimento do Badminton nas vilas olímpicas, resolvi criar um curso de iniciação ao esporte no Montanha Clube, no Alto da Boa Vista.
Ou seja, minha expectativa para o Badminton nos jogos Olímpicos era bastante alta, apesar da matéria de péssimo gosto publicada pela Veja na semana antes da competição, afirmando que o esporte era chatíssimo.
Nas Olimpíadas acabou que vi poucos jogos de Badminton. No pouco que vi a China dominou completamente e, ganhou três das cinco medalhas de ouro. As outras ficaram com a Coréia do Sul e Indonésia.
Infelizmente os brasileiros, Pardo, Pezão e as meninas não conseguiram vagas para os jogos.

sábado, 20 de setembro de 2008

Basquete

Depois do fiasco em Atenas, onde até Porto Rico conseguiu bater os Estados Unidos, os americanos convocaram uma bela equipe de basquete, denominada por eles mesmo de Redeam Team (Time da redenção) e capturaram de volta a medalha de ouro no basquete masculino.
Entre os outros times a disputa foi bastante equilibrada, com a Espanha saindo com a medalha de prata. Os então campeões olímpicos, nossos hermanos argentinos, voltaram para casa com o bronze.
Entre as meninas também não houve surpresa. Estados Unidos com o ouro e Austrália com a prata.
Já o Brasil lutou bastante, mas mostrou ser um time imaturo para decidir as partidas. Suas chances de chegar às quartas de final viraram água logo na primeira rodada, quando tivemos tudo para bater a Coréia do Sul, mas erros seguidos nos últimos dois minutos permitiram às orientais empatar a partida e nos arrasar na prorrogação.
Daí em diante o time se desequilibrou e perdeu boas oportunidades contra Rússia e Letônia, o que nos mandou para casa bem mais cedo.
No entanto vale o destaque positivo para o técnico Paulo Bassul, pela atitude no pré-olímpico, quando barrou Iziane (a grande estrela do time), após um ato de insubordinação. Por mais que Paulinho tenha errado nas Olimpíadas (e esses erros não foram tantos assim), mostrou que hierarquia tem que existir e ser respeitada.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Baseball

O Baseball fez a sua "despedida" dos Jogos Olímpicos em Beijing. Despedida com aspas porque ele não estará em Londres, mas poderá voltar em 2016, dependendo da cidade-sede.

O título ficou com a Coréia do Sul e a supresa negativa ficou com Cuba, que fez uma campanha pífia em todos os esportes, com apenas duas medalhas de ouro. No Baseball, onde era franca favorita, não passou pela Coréia na final.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ufa, enfim saiu

Bem, como havia prometido a alguns, vou tentar, digo, vou conseguir fazer um blog sempre atualizado sobre esportes, contando algumas experiências na área, histórias do dia a dia e analisando o que estiver acontecendo por aí no mundo.
Pela proximidade do tempo vou começar falando dos jogos Olímpicos de Pequim.
Por total falta de inspiração vamos fazer um bate-bola sobre todos os esportes, começando por ordem alfabética.

Atletismo
Um dos eventos nobres de todos os jogos olímpicos (junto com a natação), criou seu próprio herói olímpico, que foi o jamaicano Usain Bolt.
Poucos recordes mundiais foram quebrados (de cabeça só me lembro desses dois e do salto com vara feminino) e ambos por Usain Bolt. O dos 100m. rasos de forma impressionante, como todos viram na TV, correndo os últimos 15 metros de forma totalmente descontraída. Prefiro não imaginar o que teria acontecido se ele tivesse corrido sério, afinal entraríamos na discussão dos limites do ser humano. Já o dos 200m. rasos tirou o nome do “pato” Michael Johnson do livro dos recordistas mundiais.
Deixando Bolt de lado, vamos levar nosso foco para a participação brasileira.
Incrível como em todos os jogos o Atletismo consegue buscar uma medalha mesmo sem um trabalho bem organizado. Em 96 e 2000 a delegação brasileira arrancou prata e bronze no revezamento 4x100m. masculino. Em Atenas 2004, quando já se esperava que o esporte passasse em branco no quadro de medalhas, Vanderlei Cordeiro de Lima buscou o bronze na Maratona.
Em Beijing não foi diferente. Chances haviam no salto triplo masculino, no salto com vara feminino, na maratona masculina e no salto em distância feminino.
Triplo Masculino – Jadel Gregório tem característica de conseguir suas melhores marcas no início do ano. Dessa vez não foi diferente, o que por um lado o credenciava a buscar uma medalha e por outro deixava a desconfiança de uma atuação abaixo do esperado. Desconfiança essa que aumentou quando seu treinador, inexplicavelmente, retornou ao país dias antes da prova. Reza a lenda que Jadel tem o péssimo hábito de se meter no planejamento de treinamento, mesmo sem ter conhecimento técnico para isso.
Não se sabe até que ponto isso tudo influiu, mas o que se viu na pista foram adversários muito melhores tecnicamente e um Jadel bem abaixo da expectativa.

Vara Feminino – Talvez o maior absurdo dos jogos tenha acontecido com a brasileira Fabiana Murer. Sumir a vara de qualquer atleta é coisa de competição estudantil.
Não se sabe se ela lutaria pelo bronze, como sua marca dava-lhe a oportunidade, mas lhe foi tirado o direito de tentar.
Aliás, salto com vara é a prova dentro do atletismo mais difícil de ser realizada. A única inclusive que não tive nenhuma experiência por total falta de coragem de tentar fazer inclusive os educativos. Só por isso já se pode imaginar a importância que o equipamento tem.

Maratona Masculina – Marílson dos Santos vinha credenciado a brigar por uma das 15 primeiras colocações de uma prova que tinha a previsão de ser lenta, devido ao calor e a poluição da cidade de Beijing. Pois foi exatamente o contrário que ocorreu. Foi a segunda maratona mais rápida da história dos jogos. Marílson e Franklin Caldeira tentaram acompanhar o ritmo dos africanos e ficaram pelo caminho por volta do quilômetro 35.

Salto em distância feminino – Em uma competição onde faltou tanta “sorte” aos brasileiros, parabéns para Maurren Maggi que soube aproveitar as oportunidades que lhe apareceram. A prova contava com quatro candidatas às medalhas.
O ouro era praticamente certo para a portuguesa Naide Gomes. No entanto, nas eliminatórias a portuguesa se enrolou com a marca, queimou os dois primeiros saltos e no terceiro, ao perceber que iria queimar novamente tentou ajustar a passada e ficou abaixo do mínimo exigido para entrar na final. Já a ucraniana fez o melhor salto da classificação. Era a favorita, mas foi pega no anti-doping após a prova do heptatlo.
Com as duas favoritas foras, medalha era algo praticamente certo para Maurren, faltava saber s e de prata ou ouro, e nisso a brasileira foi brilhante ao conseguir superar a marca dos 7 metros logo no primeiro salto, deixando toda a pressão para Tatiana Lebedeva.

Surpresas: Os revezamentos 4x100 brasileiros foram as surpresas positivas. Apesar de contar com a ajuda de diversas equipes, que foram deixando os bastões no caminho, os brasileiros conseguiram dois honrosos quartos lugares, tanto no masculino quanto no feminino, apesar de ficar longe de resultados satisfatórios nas provas individuais.

Resumo: Como em todos os jogos o atletismo vai com chances de medalhas, mas essas nunca são muito reais. E mesmo assim, desde 96, alguma medalha vem para o Brasil. Dessa vez, a boa surpresa da vez foi Maurren, que conquistou o ouro, algo que não vinha desde 84, com Joaquim Cruz. Esperamos que daqui a 4 anos as chances aumentem de 4 para 8 e as medalhas passem de uma.